"Quando a encontro às vezes por ai,
Como se ainda não tivesse visto
Fico-me deslumbrado a olhar para si;
Como a primeira vez em eu a vi;
Na surpresa de haver mulher tão linda.
E vou atrás de si de rua em rua.
E simplesmente vou atrás de si, a decorar a graça, que é tão sua,
Pra que a memoria me a reconstítua,
Sempre que a não encontro por ai."
António da Costa CARNEIRO, 1881-1934
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