"Eu, que sou feio, sólido, leal,
A ti, que és bela, frágil, assustada,Quero estimar-te sempre, recatada
Numa existência honesta, de cristal.
Sentado à mesa dum café devasso,
Ao avistar-te, há pouco, fraca e loura,
Nesta Babel tão velha e corruptora,
Tive tenções de oferecer-te o braço.
(...)"
Cesário VERDE, 1855-1886
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